Martha Vasconcellos, última Miss Universo do Brasil, aposta em fim de jejum
É
de Martha Vasconcellos o último título de Miss Universo do Brasil. E há
49 anos, a hoje psicóloga aposentada e avó orgulhosa de cinco netos,
ainda se mostra incrédula pelo feito. “Sinceramente? Minha ficha não
caiu ainda”, diz a baiana, que torce para que Raissa Santana, a
candidata brasileira que já está nas Filipinas para a final no dia 30,
quebre esse jejum: “Ela é linda e tem toda a chance de vencer”.
Martha se intitula “antimiss”. “Estava de casamento marcado, meus pais não queriam que eu participasse, eu não dava a mínima para a beleza. Primeiro, levei o Miss Bahia, duas semanas depois, o Miss Brasil, e quando vi já estava no Miss Universo”, enumera ela, que, quando se viu entre as cinco finalistas, teve uma crise de choro: “Não conseguia responder a pergunta do júri e acharam que era emoção. Mas não! Eu pensava que meu pai iria me matar se eu voltasse ao Brasil com a faixa e a coroa”.
Pois a ex-professorinha não só voltou com o título como rompeu com a caretice imposta na época: “O concurso me deu liberdade. Pude viajar por vários países e tive noção do que era o mundo. Meu pai morreu sem aceitar que a filha fosse miss, mas em um ano eu amadureci para o resto da vida”, avalia.
Há cinco anos, Martha teve sua biografia escrita pelo jornalista e amigo Roberto Macedo. “Achava que ninguém iria querer saber da minha vida. Mas o livro esgotou na primeira edição”, diz ela, que em 2018 completa 50 anos como Miss Universo.
Aos 68 anos, mestre em saúde mental, Martha está de volta ao Brasil após a morte do segundo marido, com quem morava nos EUA. Por lá, foi ativista feminista e defendeu mulheres da violência doméstica. Agora, concentra as atividades no dia a dia da família e se orgulha de ter deixado os cabelos naturalmente brancos. “Hoje o aparato tecnológico em torno da beleza é enorme. Na minha época, não tinha peruca, silicone, plástica. Nem sei como ganhei”.
Martha se intitula “antimiss”. “Estava de casamento marcado, meus pais não queriam que eu participasse, eu não dava a mínima para a beleza. Primeiro, levei o Miss Bahia, duas semanas depois, o Miss Brasil, e quando vi já estava no Miss Universo”, enumera ela, que, quando se viu entre as cinco finalistas, teve uma crise de choro: “Não conseguia responder a pergunta do júri e acharam que era emoção. Mas não! Eu pensava que meu pai iria me matar se eu voltasse ao Brasil com a faixa e a coroa”.
Pois a ex-professorinha não só voltou com o título como rompeu com a caretice imposta na época: “O concurso me deu liberdade. Pude viajar por vários países e tive noção do que era o mundo. Meu pai morreu sem aceitar que a filha fosse miss, mas em um ano eu amadureci para o resto da vida”, avalia.
Há cinco anos, Martha teve sua biografia escrita pelo jornalista e amigo Roberto Macedo. “Achava que ninguém iria querer saber da minha vida. Mas o livro esgotou na primeira edição”, diz ela, que em 2018 completa 50 anos como Miss Universo.
Aos 68 anos, mestre em saúde mental, Martha está de volta ao Brasil após a morte do segundo marido, com quem morava nos EUA. Por lá, foi ativista feminista e defendeu mulheres da violência doméstica. Agora, concentra as atividades no dia a dia da família e se orgulha de ter deixado os cabelos naturalmente brancos. “Hoje o aparato tecnológico em torno da beleza é enorme. Na minha época, não tinha peruca, silicone, plástica. Nem sei como ganhei”.
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