Campeãs do Miss Brasil se reencontram e falam da disputa
Vencedoras dos mais diversos anos armam animado encontro e opinam sobre o que uma candidata precisa pra vencer o concurso.
Adriana Alves, Miss Brasil 1981, Valéria Peris, Miss Brasil 1984, Patrícia Godói, Miss Brasil 1991, Flávia Cavalcante, Miss Brasil 1989, Leila Schuster, Miss Brasil 1993, Renata Bessa, Miss Brasil 1995 com Ceci, mascote do grupo, e Carolina Otto, Miss Brasil 1992 (Foto: Amauri Nehn/EGO)
O Miss Brasil BE Emotion 2016 está marcado para a noite deste sábado, 1º, e vai eleger, entre 27 candidatas, a mulher mais bonita do país. A escolhida, além de cumprir agenda como vencedora e disputar o Miss Universo, vai fazer parte de uma espécie de clubinho que se formou entre as campeãs das mais diversas épocas.
EGO NAS REDES SOCIAIS
"Pelo menos uma vez por ano marcamos um encontro entre todas. Quanto mais o tempo passa, mais nós amadurecemos e damos valor ao que realmente importa. E amizade é algo que é muito importante. A vida nos fez vivenciar algo igual e a amizade foi se fortificando a partir dai", diz Patrícia Godói, vencedora em 1991. "O dia a dia corrido acaba impedindo que a gente se veja com tanta frequência, mas temos um grupo no Whatsapp em que mantemos contato direto e, claro, sempre que dá, armamos essas reuniões", fala Renata Bessa, Miss Brasil 1995, dona do apartamento que abrigou o reencontro e responsável por criar e confeccionar a coroa que a eleita de 2017 receberá.
'A gente sabe o quanto é lindo e vai mudar a vida dela'
Na pauta da animada reunião, há espaço para relembrar o momento que cada uma recebeu a faixa e a coroa, as oportunidades após concurso e, claro, como a disputa modificou completamente a vida de cada uma delas. "Até hoje, quando vejo o concurso pela TV, na hora que vão chamar a vencedora, meu coração dispara. A gente sabe o quanto é lindo e vai mudar a vida delas", diz Leila Schuster, campeã em 1993. "É delicioso vencer e, claro, conquistar uma série de coisas que, se não fossem pelo concurso, muitas não conseguiriam. E hoje acho que é ainda melhor, pois as meninas têm muito mais preparo para conseguir abraçar as chances que surgem", afirma Carolina Otto, vitoriosa em 92.
Na pauta da animada reunião, há espaço para relembrar o momento que cada uma recebeu a faixa e a coroa, as oportunidades após concurso e, claro, como a disputa modificou completamente a vida de cada uma delas. "Até hoje, quando vejo o concurso pela TV, na hora que vão chamar a vencedora, meu coração dispara. A gente sabe o quanto é lindo e vai mudar a vida delas", diz Leila Schuster, campeã em 1993. "É delicioso vencer e, claro, conquistar uma série de coisas que, se não fossem pelo concurso, muitas não conseguiriam. E hoje acho que é ainda melhor, pois as meninas têm muito mais preparo para conseguir abraçar as chances que surgem", afirma Carolina Otto, vitoriosa em 92.
Nem tudo são flores...
Com os pés no chão, as misses sabem que, apesar do lado bom, nem tudo são flores. "É preciso saber também que tudo tem início e fim. Nem todas tem o preparo para saber que um dia você está na luz e no outro acaba. Não tem como não lembrar do caso da Fabiane (Fabiane Niclotti, Miss Brasil 2014 que se matou em junho deste ano). Lamentos muito por não conseguirmos estar com ela. Tem lado bom de ser Miss? Claro. Mas também seus momentos de dificuldade. O que podemos também com tudo isso é ajudar e acolher as novas meninas que surgirem para que todas consigam aproveitar ao máximo desse momento", diz Patrícia, que ao lado das amigas, falou sobre o que considera essencial para que uma candidata vença o Miss Brasil (veja no vídeo ao lado).
Com os pés no chão, as misses sabem que, apesar do lado bom, nem tudo são flores. "É preciso saber também que tudo tem início e fim. Nem todas tem o preparo para saber que um dia você está na luz e no outro acaba. Não tem como não lembrar do caso da Fabiane (Fabiane Niclotti, Miss Brasil 2014 que se matou em junho deste ano). Lamentos muito por não conseguirmos estar com ela. Tem lado bom de ser Miss? Claro. Mas também seus momentos de dificuldade. O que podemos também com tudo isso é ajudar e acolher as novas meninas que surgirem para que todas consigam aproveitar ao máximo desse momento", diz Patrícia, que ao lado das amigas, falou sobre o que considera essencial para que uma candidata vença o Miss Brasil (veja no vídeo ao lado).
Mudanças na 'preferência' dos jurados
Entre loiras, morenas, mais magras ou mais voluptuosas, as Misses acreditam que a reunião delas também serve para mostrar que, ao longo dos anos, a disputa já teve preferência pelo mais diferentes tipos de beleza. "Em alguns anos o concurso queria mulheres com mais curvas. Hoje, o estilo modelo, que é mais magro, está em alta. Já teve ano que uma miss não podia ser modelo, não era aceito. E isso mudou. Mas daqui a pouco pode ser que mude novamente e apareça outro estilo que fique em alta. Tudo isso só reforça que a mulher brasileira é bonita de várias formas", diz Valéria Peris, Miss 1992. "Na beleza, assim como na moda, pode acontecer um momento de retorno. O que era bonito alguns anos atrás volta com tudo em outro momento", aposta Leila Schuster, eleita em 1993.
Entre loiras, morenas, mais magras ou mais voluptuosas, as Misses acreditam que a reunião delas também serve para mostrar que, ao longo dos anos, a disputa já teve preferência pelo mais diferentes tipos de beleza. "Em alguns anos o concurso queria mulheres com mais curvas. Hoje, o estilo modelo, que é mais magro, está em alta. Já teve ano que uma miss não podia ser modelo, não era aceito. E isso mudou. Mas daqui a pouco pode ser que mude novamente e apareça outro estilo que fique em alta. Tudo isso só reforça que a mulher brasileira é bonita de várias formas", diz Valéria Peris, Miss 1992. "Na beleza, assim como na moda, pode acontecer um momento de retorno. O que era bonito alguns anos atrás volta com tudo em outro momento", aposta Leila Schuster, eleita em 1993.
Vencedoras do Miss Brasil de vários anos se
encontram (Foto: Amauri Nehn/EGO)
encontram (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Além disso, acreditam elas, o concurso acompanham as mudanças das mulheres na sociedade. "Na minha época ser modelo era estranho, pegava mal, eu tinha vergonha de dizer que era modelo depois de ser Miss Brasil. Hoje em dia é um orgulho. Isso mostra como as coisas mudaram para as mulheres de lá pra cá", diz Adriana Alves, de 1981. "É um concurso de beleza mas não só isso. A cada ano a vencedora representa a mulher de sua época e precisa fazer isso da melhor maneira possível", diz Leila.
'Quando você fala que foi Miss Brasil as pessoas te olham diferente'
Ao fim do papo, não resta dúvidas: embora os momentos não tão fáceis existam, nenhuma delas abre mão do orgulho de ter participado e ganhado a competição. "É impressionante. Quando você fala que foi Miss Brasil as pessoas te olham diferente. Você tem um valor diferente, as pessoas te olham mais, dão atenção. Tem pessoas do contra, mas é muito mais positivo que negativo. O título é muito forte", conta Flávia Cavalcanti, vencedora em 1989. "E é um título eterno. Não existe ex-Miss, todas são eternizadas pelo ano que venceram. Levamos pra sempre, pra todo lugar que vamos, um pouquinho do concurso e do que ele representa", ressalta Renata.
Ao fim do papo, não resta dúvidas: embora os momentos não tão fáceis existam, nenhuma delas abre mão do orgulho de ter participado e ganhado a competição. "É impressionante. Quando você fala que foi Miss Brasil as pessoas te olham diferente. Você tem um valor diferente, as pessoas te olham mais, dão atenção. Tem pessoas do contra, mas é muito mais positivo que negativo. O título é muito forte", conta Flávia Cavalcanti, vencedora em 1989. "E é um título eterno. Não existe ex-Miss, todas são eternizadas pelo ano que venceram. Levamos pra sempre, pra todo lugar que vamos, um pouquinho do concurso e do que ele representa", ressalta Renata.
Renata Bessa fotografa as amigas vencedoras do Miss Brasil (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Adriana Alves, Flávia Cavalcante e Patrícia Godói (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Valéria Peris, Renata Bessa, Leila Schuster e Carolina Otto (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Patrícia Godói - Miss Brasil 1991 (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Adriana Alves - Miss Brasil 1981 (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Carolina Otto - Miss Brasil (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Renata Bessa - Miss Brasil 1995 (Foto: Amauri Nehn/EGO)
Leila Schuster - Miss Brasil 1993 (Foto: Amauri Nehn/EGO)http://ego.globo.com/beleza/noticia/2016/10/campeas-do-miss-brasil-se-reencontram-e-falam-da-disputa.html
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