Thariny Bezerra, “Miss” Santa Inês, que diz ser advogada, revelou ao titular do blog na noite de ontem, quinta-feira (16), durante conversa do aplicativo WhatsApp, que ela, assim como outras finalistas do Concurso Miss Maranhão 2016, foram selecionadas virtualmente após análise de perfis na internet.
“A organização analisou através de perfis na internet várias meninas, não só de Santa Inês como de outras. No meu caso eu moro em Santa Inês outras nem nas cidades não vivem. Minha cidade de Santa Inês nunca tem representante porque desde que o organizador morreu a muitos anos eles não fizeram mais e nossa cidade é bem conhecida por isso eles queriam alguém que pudesse representar a cidade”, revelou Thariny.
A polêmica surgiu após o blog publicar que “com medo, Miss Santa Inês evita ficar sozinha com Ribamar Alves no gabinete do prefeito”, diante da repercussão do post, Thariny Bezerra procurou o blog para negar os fatos: “Embora conheça a fama do prefeito Ribamar Alves, não fiquei com medo dele ao entrar em seu gabinete, mesmo porque estava acompanhada da minha avó”, explicou a “Miss”.
Outro lado
Procurado para falar sobre os critérios de escolha das candidatas a Miss Maranhão, o organizador do evento Márcio Prado [extremamente despreparado], disse que o Miss é uma franquia, são ao todo 27 candidatas “eleitas” de acordo com os parâmetros de avaliação de um regulamento que contém mais de 100 páginas.
“Eu tenho um regulamento, isso daqui é uma franquia tá, e elas foram escolhidas por mim que tenho a prerrogativa, tenho a prioridade de escolher a candidata que eu bem entender, do município que bem quiser independente de ser grande ou pequeno, e outra, ela não precisa nem nascer no município, nem no estado, isso é coisa do regulamento, as finalistas foram escolhidas pelo coordenador [ele mesmo] que as aclamou” (sic), esclareceu Marcio Prado.
Indagações
– Qual autonomia/legitimidade a organização [Studio Marcio Prado] possui para usar os nomes dos municípios maranhenses sem nunca ter realizado as devidas etapas municipais do concurso???
– A organização nacional não conseguiu encontrar uma pessoa menos desequilibrada para organizar a etapa estadual???
– E por fim, como ficam as verdadeiras Miss espalhadas por todo o Maranhão frustradas diante dos “critérios” arbitrários adotados pela equipe organizador???
Desconhecidas
A bem da verdade, a organização do evento marcado para acontecer no dia 28 de junho, no Teatro Arthur Azevedo, escolhe quem lhe convêm sob critérios particulares, frustrando assim os moradores locais, que sequer conhecem a candidata que carrega a faixa estampada no peito com o nome da cidade.
Certamente, seja por esses interesses particulares somado a desorganização, a razão pela qual o Estado do Maranhão fique sempre entre os últimos colocados no Miss Brasil.
Lamentável!!!
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