A nova Miss EUA 2017 é negra e cientista nuclear. Mas não quer ser chamada de feminista
"Mulheres, somos tão iguais quanto os homens quando se trata de oportunidade no mercado de trabalho."
Na noite do último domingo (14), a Miss Columbia Kára McCullough foi coroada a nova Miss Estados Unidos 2017 e entrou para a história.
Foi o segundo ano consecutivo que um concorrente de Washington, D.C., conquistou a maior honra da competição.
Descrita pelos jurados do concurso como "uma das competidoras mais inteligentes da memória recente", a cientista de 25 anos venceu a Miss New Jersey Chhavi Verg na disputa pela coroa.
McCullough nasceu em Veneza, na Itália, e cresceu em Virginia Beach, estado americano.
Ela se formou na Universidade Estadual da Carolina do Sul em química e trabalha para a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA.
A Miss EUA 2016 Deshauna Barber é oficial do exército e analista de TI. Ela quem passou a coroa para McCullough.
Antes de ganhar a coroa, McCullough precisou responder algumas perguntas sobre o cenário político do país. Questionada se um sistema de saúde pública nos EUA seria um direito ou um privilégio dos cidadãos, ela respondeu que "definitivamente era um privilégio".
Depois, ela foi questionada se ela se considerava uma feminista.
"Eu realmente não quero me considerar - tente não me considerar como alguém intransigente, você sabe, 'Oh, eu realmente não me importo com os homens'. Mas uma coisa que eu vou dizer, porém, é: Mulheres, somos tão iguais quanto os homens quando se trata de oportunidade no mercado de trabalho", afirmou.
As respostas da nova Miss EUA 2017 geraram controvérsias no Twitter.
Para alguns, ela deu respostas conservadoras às perguntas, e isso não era o esperado. Já outros usuários simplesmente acharam incrível o fato de ela ser negra e cientista nuclear.
www.huffpostbrasil.com/2017/05/15/a-nova-miss-eua-2017-e-negra-e-cientista-nuclear-mas-nao-quer-s_a_22087490/
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