A Miss Brasil Raíssa Santana e outras sete mulheres negras mostrarão sua beleza na avenida do Carvanal de São PauloFoto: Divulgação
Raíssa Santana estará no carro abre alas da escola de samba Vai-Vai
REDAÇÃO 31 de Janeiro de 2017 16h46
A Miss Brasil Raíssa Santana estará no carro abre alas da Escola de Samba Vai-Vai, no carnaval paulista. Ela esbanjará toda sua beleza ao lado de outras sete mulheres negras, sendo que quatro delas concorreram ao título de mais bela do país: Mariana Theol, Miss Rondônia; Sabrina de Paiva, Miss São Paulo; Beatriz Nalli, Miss Espírito Santo; e Deise D´anne, Miss Maranhão.
A escola terá como enredo em 2017 o tema “No Xirê do Anhembi, a Oxum mais bonita surgiu... Menininha, mãe da Bahia – Ialorixá do Brasil”, uma homenagem a Mãe Menininha do Gantois, filha de Oxum. ]
OMG! Las latinas se unieron para lanzar una dura crítica al Miss Universo (+ Video)
E! News | Hace 22 horas
Miss Universe
No están muy felices por lo que pasó en el concurso.
Luego de ver la ceremonia número 65 del Miss Universo, muchos coinciden en que algo cambió.
El
concurso no solo hizo cambios en la dinámica de clasificación pasando
de 15, primero a 12 y luego a 13 finalistas, sino tras dar por terminada
la era en la que Donald Trump era propietario del concurso, parecen dirigirse a destacar otros atributos más allá de la belleza física. E! NEWS > 5 cosas que debes saber sobre la nueva Miss Universo (+ Fotos)
Las conversaciones que mantuvo Steve Harvey
con cada una de las misses que pasaron a la competencia de la noche
final parecían dar cuenta de que cada una tenía una historia de
superación de vida. También, llamó la atención de la inclusión de Miss
Canadá, Siera Bearchell, considerada una modelo de talla grande.
La exclusión de grandes favoritas como Miss Venezuela, Miss Nicaragua, y Miss Australia le daban la razón a quienes decían: "El Miss Universo
no es el mismo". Las redes sociales no se detuvieron en cuanto a
críticas y bromas acerca de cuáles serían los nuevos parámetros para las
candidatas. LOL > Miss Francia ganó el Miss Universo pero nosotros ganamos cientos de grandiosos memes (Fotos + Videos)
Pues, algunas misses parecen estar de acuerdo, específicamente un grupo de latinas...
A través de un video publicado por Miss Argentina, Estefania Bernal, en el que mandaba un saludo a sus seguidores, se le ve en compañía de Miss Venezuela, Mariam Habach, Miss México, Kristal Silva, Miss Panamá, Keity Drennan, Miss Ecuador, Connie Jiménez, y Miss Guatemala, Virginia Argueta, mientras disfrutaban de unos aperitivos.
"Aquí
estamos las reinas latinas", dice la argentina. Luego interviene la
venezolana y apunta: "estamos comiendo para engordar y ver quién gana
ahora". E! NEWS > ¿Por qué Miss Canadá realmente cambió el Miss Universo? (+ Fotos)
Varios usuarios han comentado que esto fue una "indirecta" por la elección de Canadá, o también, hacia Miss Colombia, Andrea Tovar, quien fue señalada por supuestamente haber aumentado unos kilitos durante la competencia.
Por su parte, la mexicana se acercó a la cámara para mostrar una golosina y decir "por fin soy libre, soy libre".
Martha
Vasconcellos, dona do último título de Miss Universo do Brasil
conquistado há 49 anos, reuniu amigas e ex-misses para torcer pela
brasileira Raíssa Santana. A eliminação da baiana na seleção do Top 9
durante a competição, no entanto, foi um balde de água fria no grupo e
gerou indinação na hoje psicóloga e avó orgulhosa de cinco netos.
Segundo
Martha, Raíssa tinha todas as credenciais para figurar entre as três
finalistas. "É o como o ditador popular diz: 'Cabeça de juiz é que nem
bumbum de bebê, a gente não sabe o que vem'. Fiquei indignada. Abrimos
champagne para nada, foi horrível", afirmou Martha.
Eleita
a primeira Miss Brasil negra, há 30 anos, Deise Nunes também não
escondeu sua decepção com o resultado. "Nunca vi tanta mobilização.
Raíssa nos representou bem, estava iluminada, mas achei tudo mundo
estranho. As regras mudam a cada ano. Na minha época eram 10 finalistas.
No ano passado foram 15 e esse ano 13. Os juízes também ficaram numa
posição figurativa, após abrirem votação pela internet", criticou Deise.
A preparação da Miss
Em
entrevista concedida durante sua preparação para o concurso, Raíssa
Santana contou que teve que perder medidas no bumbum e no quadril para o
concurso. A preparação foi bem intensa e incluiu corrida, muay thai,
musculação e acompanhamento nutricional.
A
disciplina também chegou à mesa e a faz balancear as refeições. Mesmo
assim, a ex-jogadora de basquete revelou não ser do time das cortadoras
de glúten e lactose nem das que passam vontade por um chocolatinho.
Com
1,77m de altura, 58kg, 64cm de cintura e 84cm de quadril, se tornou a
primeira representante do Miss Brasil negra desde Deise Nunes, que
vendeu em 1986.
"O país tem uma mistura de raças
muito grande. É muito legal para as meninas verem que são capazes. Eu
acho que sou um incentivo para elas terem mais determinação e acharem
que podem também" frisou ela ao ganhar o concurso.
O feito
repercutiu no país e foi celebrado por famosos como Cris Vianna,
Thiaguinho, Zezé Motta e Taís Araújo. “Pela primeira vez, a gente tem um
equilíbrio de representatividade entre as finalistas do maior concurso
de beleza do país (...) Eu, como negra e mãe de uma menina negra, fico
muito feliz”, escreveu a mulher de Lázaro Ramos no Instagram.
No
passado, Raíssa teve dificuldades de enxergar sua capacidade. Tudo
mudou quando, ao trabalhar como secretária numa academia, foi descoberta
por olheiros e convidada para tirar fotos, aos 15 anos. A partir dali,
ela se preparou para o seu primeiro concurso de beleza, em Umuarama.
"Até
então, eu não me achava bonita e não tinha segurança. Foi aquela
produção que me fez enxergar minhas qualidades, e a autoestima melhorou.
Sofri bullying, mas é algo que acontece com muita gente. Nunca deixei
me abalar", contou a estudante de Marketing, que trancou o curso para
cumprir a agenda de miss.
Mesmo entre flashes e elogios à aparência, a modelo ressalta que não quer se limitar a ser bela:
"Miss
não é só a casca. Ela precisa de conteúdo e tem que saber sustentar uma
opinião, ter beleza interior. Hoje em dia, nós temos voz. Não acredito
que seja só a parte de fora que conte".
Na tentativa de parecer relevante, concurso de Miss Universo só consegue ser ridículo
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Você está de salto alto, coberta de maquiagem, com o cabelo armado, no centro do palco e diante de milhares de pessoas. Outros milhões de telespectadores observam você à distância, dissecando cada detalhe do seu rosto e do seu corpo.
E aí vem o momento que pode decidir se você é a mulher mais bonita da galáxia. O apresentador lhe pergunta à queima-roupa: como você resolveria a crise dos refugiados?
Esta foi a pergunta que coube à Miss França. Miss Quênia precisou responder o que a entusiasma e o que a preocupa no governo Trump. Miss Colômbia teve que explicar por que a violência é tão predominante nas sociedades modernas.
São questões que provocariam debates acalorados entre especialistas em política, sociologia e economia, talvez sem chegar a uma resposta definitiva. Mas as finalistas ao Miss Universo tiveram apenas alguns segundos para construir um argumento convincente.
Os concursos de beleza vivem sob fogo cerrado desde o final da década de 1960, quando começaram a ser atacados pelas feministas. Desde então, fazem um esforço enorme para fingir que não são apenas concursos de beleza.
A competição do Miss Estados Unidos, por exemplo, obriga suas candidatas a exibir algum tipo de talento performático. As misses precisam cantar, dançar, fazer malabarismos ou manipular um boneco de ventríloquo. Se a moça tiver um diploma em física nuclear mas não souber fazer nada no palco, será desclassificada.
Todos os certames também enfatizam o trabalho beneficente, mesmo que só diante das câmeras. Na edição de 2016 do Miss Universo —transmitida diretamente de Manila, nas Filipinas, e exibida neste domingo (29) pela Band e pelo TNT— não faltaram clipes das misses brincando com crianças portadoras de deficiências. Não basta se boazuda: tem que ser boazinha.
Quem ganha, no final? A mais sábia, a mais consciente, a mais engajada? Claro que não: ganha a mais linda na opinião dos jurados, e só na deles (a ganhadora do voto popular, Miss Tailândia, não ficou entre as três finalistas).
É óbvio que uma miss que se declare a favor da guerra química não merece ser coroada. Mas, na minha humilde opinião, elas não precisariam ser obrigadas a declarar nada. São lindas, estão lá por causa disso, e ninguém espera que uma feia receba a faixa e a coroa.
Apesar de renderem alguns momentos engraçados (quem não se lembra do fracasso épico da Miss Carolina do Sul, que concorria ao título de Miss Estados Unidos adolescente em 2007?), essas perguntas sobre atualidades e questões mundiais servem basicamente para constranger as misses e alongar o show.
Que os concursos de beleza se assumam pelo que de fato são: concursos de beleza.
Modelo baiana, Raissa Santana não vai às finais do Miss Universo
Ela, que foi a primeira negra a representar o país em 30 anos, era considerada favorita por vencedoras anteriores do Miss Brasil
Redação
A modelo baiana Raissa Santana, representante do Brasil, não se classificou entre as nove finalistas da edição de 2016 do Miss Universo. As representantes dos Estados Unidos, Tailândia, França, México, Quênia, Colômbia, Canadá, Haiti e Filipinas chegaram à final.
Quando foi selecionada entre as 13 finalistas, Raissa foi questionada pelo apresentador, Steve Harvey, sobre como é ser a primeira negra a representar o Brasil no Miss Universo em mais de 30 anos. “Estou orgulhosa de ser um exemplo para outras garotas como eu”, respondeu ela, que já declarou ter sofrido preconceito justamente por ser “negra e feia”.
O concurso aconteceu em Manila, capital das Filipinas, país de origem da Miss Universo 2015, Pia Wurtzbach. Nas redes sociais, pipocaram protestos. Giovanna Ewbank foi uma que usou seu perfil para se manifestar: “Você é a nossa Miss Brasil, Miss Universo, Miss TUDO! Não fique chateada porque nós estamos muito felizes de sermos representados mundo a fora por você minha linda, nossa primeira Miss Brasil NEGRA! ORGULHO”.
Apesar de não ter ficado entre as nove finalistas, a Miss Brasil 2016 era tida como uma das favoritas, pelo menos na opinião das vencedoras do concurso nacional em anos anteriores. “É uma das favoritas, porque tem muita luz, simpatia. Mesmo não falando inglês, se comunica muito bem pelo olhar, jeito doce. Consegue vencer barreiras, conversa com todo mundo, não importa de onde a pessoa seja”, elogiou Natália Guimarães, Miss Brasil 2007 e Vice-Miss Universo do mesmo ano.
Durante a transmissão do Miss Universo, pela Band, neste domingo (29), o ator Cássio Reis e o stylist Raphael Mendonça não seguraram seus comentários diante do corpo curvilíneo da Miss Canadá, Siera Bearchell. Cássio disse que a miss estava no concurso para "cumprir cota" --dando a entender que a participação dela seria uma forma de ter alguma pluralidade de corpos, em meio ao padrão que preza pela silhueta enxuta.
Nas redes sociais, os internautas não perdoaram e criticaram as falas dos dois apresentadores (veja abaixo). Procurado pelo UOL, Cássio disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comentaria a polêmica causada por suas declarações.
Já o stylist Raphael Mendonça, que já havia estranhado a presença da candidata na competição logo no início da transmissão, também acompanhou Cássio Reis nas "alfinetadas". Ele falou que a representante do Canadá era "cheinha".
A polêmica em torno do peso da Miss Canadá estava acontecendo desde antes da final do Miss Universo. Na sexta-feira (28), Siera usou seu Instagram para dar uma resposta. “Em uma entrevista coletiva, fui questionada sobre como me sentia sendo ‘maior’ do que as demais candidatas. Quase fiquei sem fala. Pensei: como me sinto sendo quem sou? Como me sinto confiante sendo quem sou? Como me sinto realizando o sonho de representar o Canadá no palco do Miss Universo? Como me sinto sendo modelo para tantas mulheres jovens que se esforçam para encontrar alguém para se inspirar? Como me sinto ao redefinir a beleza? Minha resposta: eu me sinto ótima.”